Os abscessos hepáticos são conhecidos desde a época de Hipócrates. São definidos como coleções de tecido supurativo (pus) no interior do fígado, decorrentes de infecções (no Ocidente, a grande maioria é por bactérias, que será o foco desse texto), neoplasia e iatrogenias (procedimentos médicos).
Até por volta de 1900, a principal causa eram as apendicites complicadas. Com a evolução dos tratamentos dessas, as doenças biliares se tornaram as principais responsáveis, mas hoje em dia cada vez mais aumenta a proporção de abscessos decorrentes de tratamentos de tumores hepáticos (por quimioembolização ou ablação por radiofrequência), que necrosam e infeccionam.
Em 1938, Ochsner e colaboradores definiram o tratamento cirúrgico como o mais adequado. Com o advento dos antibióticos, McFadzean e associados preconizaram a aspiração fechada com antibioticoterapia para o tratamento dos abscessos solitários em 1953. Esse tratamento foi relativamente esquecido, e a drenagem cirúrgica aberta continuou como o tratamento de escolha.
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